31.5.12

Limpeza das orelhas caninas




As orelhas são um dos órgãos mais sensíveis dos cachorros. Alguns permitem pacificamente que se limpe, outros não deixam nem chegar perto. Cachorros com orelhas grandes costumam ter mais problemas nos ouvidos do que aqueles de orelhas pequenas.

           Para limpar as orelhas de um cão, NÃO USE OBJETOS PONTIAGUDOS. Enrole uma gaze ou pano macio em um cotonete, molhe em solução estéril adequada (tipo "Epiotic" ou outra) e limpe calmamente. Alguns chás de ervas podem também ser usados. Veja na seção "Dicas: plantas medicinais".

           Caso haja corrimento, secreção amarelada, sangue ou o cachorro esteja coçando desesperadamente a orelha, leve-o imediatamente ao veterinário. Vários e sérios problemas podem ocorrer caso problemas nas orelhas não sejam tratados rapidamente.

           NUNCA coloque pomadas ou medicamentos que não sejam indicados por veterinários competentes dentro da orelha do seu cão. A única exceção é o chá indicado na seção "Dicas: plantas medicinais". Otites e outras infecções podem se desenvoilver muito rapidamente no caso de uso de medicamentos errados.

           Para limpar as orelhas do cão, dê uma olhada na figura acima, que mostra a anatomia do canal auditivo dos cães:


21.5.12

Cachorro vegetariano





Cão se mantém saudável comendo apenas legumes, frutas e ração vegetariana.


Não são só pessoas que conseguem abandonar a carne para seguir uma dieta completamente vegetariana – o pitbull Davi, por exemplo, foi adotado por uma família vegetariana e precisou adaptar sua dieta de acordo com os costumes da casa.


Além da ração vegetariana, o pitbull come frutas e legumes, e mantém um peso saudável e dentro dos padrões da raça.


Quando o casal Jorge e Gislaine adotaram Davi, o animal morava em um lixão e estava machucado e desnutrido, com apenas 13 quilos.


— Quando o adotamos, ele estava sem pêlo e muito judiado. Daí quando ele nos viu, abanou o rabo e foi amor a primeira vista. Como nós não comemos nem carne nem nenhum produto derivado de animais, ele se adaptou, e adora tomate, cenoura e frutas.


Gislaine afirma que seria incoerente salvar Davi e, ao mesmo tempo, matar outros animais.


— Pela minha filosofia, não seria coerente eu ter um animal enquanto mato outros sem motivo. Não concordo com esse tipo de pensamento.


O pitbull se alimenta duas vezes por dia, comendo cenoura, maçã, banana, tomate e uma porção de ração vegetariana com o mesmo nível de nutrientes de uma ração normal. De apenas 13 quilos, Davi foi para 40.


14.5.12

Caminhada com seu cachorro




· Cães devem andar por volta de 30 minutos por dia. Para o cálculo, desconte os períodos que ele para de se exercitar para fazer xixi ou cheirar um canteiro. Ora, são 30 minutos de caminhada pra valer, que pode ser ininterrupta ou com pequenas pausas, respeitando sempre o limite do bicho.


· Evite sair entre 10 e 15 horas sob sol forte. Se o chão estiver muito quente, há risco de aparecerem bolhas nas patas e também insolação ou hipertermia.


· Ofereça água fresca se o animal estiver ofegante e pare para ele descansar em um local sombreado.


· Evite oferecer comida imediatamente antes da atividade física. Ou o cão pode até vomitar.


· Não saia de casa sem guia e coleira. Com raças agressivas, use enforcador, corrente e focinheira.


· As melhores coleiras são as do tipo colete, que protegem a coluna e distribuem bem o peso pelo corpo durante o passeio.



E quando o cachorro está velhinho...


Até mesmo o cão idoso precisa sair de casa e dar suas voltinhas, já que, se não tiver um mínimo de atividade física, ficará mais sujeito à depressão. Mas, como nessa fase da vida ele também pode apresentar problemas cardíacos, renais e nos ossos, nada de pular ou correr. Aqui o ritmo que vale é devagar e sempre.


9% dos brasileiros são vegetarianos





Vegetarianismo: Vida consciente e mais saudável?


IBGE estima que os vegetarianos já somam 9% da população.


O vegetarianismo, segundo a Sociedade Brasileira de Vegetarianos (SBV), é uma prática alimentar que exclui da dieta todos os tipos de carne (boi, peixe, frutos do mar, porco, carneiro, frango e outras aves) e é baseado no consumo de alimentos de origem vegetal com ou sem o consumo de laticínios e/ou ovos. A prática está crescendo no Brasil. As estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que eles já somam 9% da população. Os proprietários de restaurantes, lanchonetes e vegetarianos percebem que o mesmo está acontecendo em Sergipe.


Victor Balde (foto acima), fotógrafo e vegetariano há oito anos, diz que começou sendo, somente, vegetariano e hoje é vegano. “Veganismo é o estilo de vida que não explora nenhuma forma de sofrimento animal, utilizando-se dos boicotes aos diversos produtos/serviços que financiem o maltrato com animais, tornando-os meras mercadorias”, explica Victor.


Victor diz que se tornou vegetariano porque buscou se informar sobre os processos envolvidos na comercialização da carne. “Vi o que acontecia por trás da industria da carne e vi que era possível viver sem financiar o maltrato de animais para prazeres fúteis, como a alimentação composta por bichos, uma determinada vestimenta ou determinado cosmético que é testado em animais”, comenta o fotógrafo.


Para Sâmia Scaranto, administradora e vegetariana há aproximadamente três anos, o vegetarianismo é uma forma de levar a vida baseada na ética e no comprometimento com o bem estar do planeta, das pessoas e dos animais. Ela conta ainda que a adesão à prática alimentar aconteceu gradativamente, retirando primeiro as carnes vermelhas, depois as brancas.



Sâmia conta, assim como Victor, que decidiu aderir ao vegetarianismo após assistir documentários e pesquisar sobre os problemas causados ao planeta, por conta da forma de produção de carne. “Decidi ser vegetariana após assistir o documentário ‘A carne é fraca’, do Instituto Nina Rosa. No documentário, é visto tudo que envolve o consumo da carne, desde o desequilíbrio ecológico, proporcionado pelo desmatamento da mata atlântica e agora da amazônia destruindo habitats, para criar pasto e para o cultivo da plantação de soja, onde a maior parte direcionada para a fabricação de ração de gado ao invés de ser para consumo humano, até as cenas reais desses criadouros de animais usados para consumo humano (frangos, porcos e bois) onde esses animais são tratados como coisas, não podem desenvolver seu comportamento natural”, explica a administradora.



A professora do departamento de zootecnia da Universidade Federal de Sergipe, Ângela Cristina, também tem uma péssima visão dos abatedouros, mesmo sendo carnívora. “A grande maioria dos abatedouros não é fiscalizada, embora todos eles tenham um médico veterinário. A crueldade com os animais é muito grande e é desnecessária. Além da falta de higiene que existe, isso é inadmissível”, diz a professora.



Para Ângela, existem dois viés que precisam ser melhorados nos abatedouros: “um, da higienização, e, o outro, do tratamento que é dado aos animais que são seres que sentem medo, dor, pavor, estresse, que querem fugir diante da situação que se encontram”.



Ela conta que a maneira correta de fazer o abate é utilizando uma pistola pneumática, atirando diretamente na fronte do animal, para que ele seja insensibilizado. “O animal antes de ser abatido tem que ser insensibilizado, porque, na verdade, o animal morre não por conta de uma pancada na cabeça ou por um choque, ele morre por conta da sangria e, para esse animal ser sangrado de forma humanitária, não tem necessidade de sangrá-lo consciente, é muito sofrimento. Após a insensibilização é que ele deve ser sangrando porque, assim, ele não percebe o ato, ele vai morrer inconsciente sem se debater e sem se agonizar”, explica Cristina.



Ela conta que, atualmente, procura saber a procedência das carnes com as quais se alimenta e só compra o produto se souber que os animais são abatidos em locais higienizados e capacitados a fazer o abate humanitário.



Leia matéria na íntegra:

7.5.12

Um dia sem carne





Um dia por semana sem comer carne nem peixe para travar as alterações climáticas. A campanha Meatless Monday, que mobiliza mais de 20 países, arranca em Portugal.

A mudança de hábitos alimentares pode ter um grande impacto na protecção ambiental, na saúde e na carteira. Uma campanha internacional, iniciada nos EUA e agora em marcha em 24 países, apela ao corte do consumo de carnes por um dia. Às segundas-feiras.

Paul McCartney e as filhas, Stella e Mary, são os rostos mais visíveis destas Meatless Mondays, às quais já aderiram Bryan Adams, Sheryl Crow, Gwyneth Paltrow e Kevin Spacey. «Estamos a dar grandes passos para a redução dos problemas ambientais associados à indústria pecuária. Além de darmos um impulso à saúde, com a vantagem adicional de que os vegetais custam menos do que a carne», explica McCartney na página britânica do movimento (www.meatfreemondays.com).

A produção de carne disparou nas últimas décadas e é insustentável manter padrões de consumo tão elevados. «A pecuária intensiva é responsável por 18% da emissão de gases com efeito de estufa, como o metano, que contribui para o aquecimento global 23 vezes mais do que o dióxido de carbono. Cerca de 70% do solo arável mundial destina-se a alimentar gado e 70% da desflorestação da selva amazónica deve-se à criação de pastagens e ao cultivo de soja como ração», lembra Paulo Borges, mentor da iniciativa em Portugal.

Comer menos carne é uma das medidas mais rápidas e eficazes para combater o aquecimento global, defendeu Rajendra Pachauri, Nobel da Paz e presidente do Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas: «Há uma grande emissão de gases com efeito de estufa no processo para se comer um bife, que começa com o alto consumo de pasto e cereais e a água necessária para criar uma vaca». Em declarações aos defensores de uma Segunda Sem Carne, no Brasil, Rajendra referiu ainda os gastos de energia com as câmaras frigoríficas que guardam este alimento e depois a despesa com o transporte e a própria confecção.

Estudos mostram que a produção de um quilo de carne de vaca liberta mais gases com efeito de estufa do que conduzir um carro e deixar todas as luzes de casa ligadas durante três dias. São necessários entre 13 a 15 quilos de cereais e leguminosas, e 15 mil litros de água potável, para produzir apenas um quilo de carne de vaca. A criação de animais para abate absorve demasiados recursos, que podiam ser usados no combate à fome, advertem as Nações Unidas.

Do slogan de guerra à cozinha de chef

O mote Meatless Monday é o velho slogan usado nos Estados Unidos durante a I Grande Guerra, que apelava à privação da carne à segunda-feira, a par de outros racionamentos, num esforço para suportar as tropas norte-americanas e apoiar a Europa, faminta e destruída.

Na época, cunharam-se moedas com este slogan, distribuíram-se folhetos e livros de receitas com menus alternativos. Em 2003, o lema renasceu em prol de uma vida mais saudável e em defesa do planeta. A cidade de Gent, na Bélgica, foi a primeira a aderir oficialmente ao ‘dia vegetariano’, seguindo-se São Francisco e outras localidades nos Estados Unidos.

A onda verde avança com chefs a reinventarem pratos irresistíveis sem carne. _É o caso dos míticos Jamie Oliver e u_Mario Batali, que participam no Meat Free Monday Cookbook, acabado de chegar às livrarias britânicas e norte-americanas. O livro de Paul McCartney, escrito em colaboração com as filhas, propõe um menu vegetariano completo para todas as segundas-feiras do ano, com as receitas favoritas da família e contribuições de celebridades.

Em Portugal, Rui Reininho é uma das figuras públicas que apoiam a campanha (www.2semcarne.com): «Há algum tempo que evito as carnes vermelhas e brancas; não são uma boa energia para mim. E ao domingo e à segunda-feira procuro fazer uma espécie de desintoxicação. Nada que os católicos não façam há muito, com o jejum e a abstinência», comenta o músico.

Quando era criança, Reininho acompanhava a mãe e o padrinho no trabalho e diz que foi criado a visitar matadouros e feiras de gado. «Sei o que isso representa ainda nos meus pesadelos», conta.

A actriz Sandra Cóias há muito que aplica os preceitos do vegetarianismo: «Não compreendo como o ser humano é capaz de criar e abater os animais de forma brutal. Mal tive a noção de que era possível viver sem os incluir na minha alimentação, decidi de imediato fazê-lo».

O guitarrista Joel Xavier e o coreógrafo César Augusto Moniz são outros dos nomes que apoiam a iniciativa, dinamizada pelas associações vegetarianas portuguesas e pelo PAN, o Partido pelos Animais e pela Natureza.

Proteínas a mais, saúde a menos

A carne e o peixe não são obrigatórios no prato, «menos ainda a todas as refeições e nas quantidades exageradas a que estamos habituados», reconhece a nutricionista Inês Gil Forte. A própria dieta mediterrânica vai mais longe do que esta campanha ao recomendar carne branca ou peixe «apenas duas vezes por semana e carne vermelha menos de uma vez por mês. Quanto aos ovos, até quatro por semana». As refeições devem girar «em torno dos produtos hortícolas», defende a nutricionista, «da combinação de cereais e leguminosas, que têm uma excelente concentração de aminoácidos».

Voltar ao arroz com feijão, às saladas de grão, às lentilhas e optar por cereais integrais e frutos secos é uma boa escolha à mesa.

«Ainda persiste a ideia de que apenas comendo grandes quantidades de carne ou peixe se consegue obter a proteína necessária e ter saúde, o que não é, de todo, verdade», assegura a nutricionista. Cada vez mais, a carne surge associada ao risco de desenvolver doenças cardíacas e vários tipos de cancro.

A campanha Segundas Sem Carne sai à rua com sugestões de receitas, alertando para «o impacto que o consumo excessivo de carne tem sobre a saúde humana, o ambiente e os animais».

Nas palavras de Mc- Cartney, «esta é uma mudança significativa ao alcance de qualquer um». Adiar a decisão? Até quando?