31.5.12

Limpeza das orelhas caninas




As orelhas são um dos órgãos mais sensíveis dos cachorros. Alguns permitem pacificamente que se limpe, outros não deixam nem chegar perto. Cachorros com orelhas grandes costumam ter mais problemas nos ouvidos do que aqueles de orelhas pequenas.

           Para limpar as orelhas de um cão, NÃO USE OBJETOS PONTIAGUDOS. Enrole uma gaze ou pano macio em um cotonete, molhe em solução estéril adequada (tipo "Epiotic" ou outra) e limpe calmamente. Alguns chás de ervas podem também ser usados. Veja na seção "Dicas: plantas medicinais".

           Caso haja corrimento, secreção amarelada, sangue ou o cachorro esteja coçando desesperadamente a orelha, leve-o imediatamente ao veterinário. Vários e sérios problemas podem ocorrer caso problemas nas orelhas não sejam tratados rapidamente.

           NUNCA coloque pomadas ou medicamentos que não sejam indicados por veterinários competentes dentro da orelha do seu cão. A única exceção é o chá indicado na seção "Dicas: plantas medicinais". Otites e outras infecções podem se desenvoilver muito rapidamente no caso de uso de medicamentos errados.

           Para limpar as orelhas do cão, dê uma olhada na figura acima, que mostra a anatomia do canal auditivo dos cães:


21.5.12

Cachorro vegetariano





Cão se mantém saudável comendo apenas legumes, frutas e ração vegetariana.


Não são só pessoas que conseguem abandonar a carne para seguir uma dieta completamente vegetariana – o pitbull Davi, por exemplo, foi adotado por uma família vegetariana e precisou adaptar sua dieta de acordo com os costumes da casa.


Além da ração vegetariana, o pitbull come frutas e legumes, e mantém um peso saudável e dentro dos padrões da raça.


Quando o casal Jorge e Gislaine adotaram Davi, o animal morava em um lixão e estava machucado e desnutrido, com apenas 13 quilos.


— Quando o adotamos, ele estava sem pêlo e muito judiado. Daí quando ele nos viu, abanou o rabo e foi amor a primeira vista. Como nós não comemos nem carne nem nenhum produto derivado de animais, ele se adaptou, e adora tomate, cenoura e frutas.


Gislaine afirma que seria incoerente salvar Davi e, ao mesmo tempo, matar outros animais.


— Pela minha filosofia, não seria coerente eu ter um animal enquanto mato outros sem motivo. Não concordo com esse tipo de pensamento.


O pitbull se alimenta duas vezes por dia, comendo cenoura, maçã, banana, tomate e uma porção de ração vegetariana com o mesmo nível de nutrientes de uma ração normal. De apenas 13 quilos, Davi foi para 40.


14.5.12

Caminhada com seu cachorro




· Cães devem andar por volta de 30 minutos por dia. Para o cálculo, desconte os períodos que ele para de se exercitar para fazer xixi ou cheirar um canteiro. Ora, são 30 minutos de caminhada pra valer, que pode ser ininterrupta ou com pequenas pausas, respeitando sempre o limite do bicho.


· Evite sair entre 10 e 15 horas sob sol forte. Se o chão estiver muito quente, há risco de aparecerem bolhas nas patas e também insolação ou hipertermia.


· Ofereça água fresca se o animal estiver ofegante e pare para ele descansar em um local sombreado.


· Evite oferecer comida imediatamente antes da atividade física. Ou o cão pode até vomitar.


· Não saia de casa sem guia e coleira. Com raças agressivas, use enforcador, corrente e focinheira.


· As melhores coleiras são as do tipo colete, que protegem a coluna e distribuem bem o peso pelo corpo durante o passeio.



E quando o cachorro está velhinho...


Até mesmo o cão idoso precisa sair de casa e dar suas voltinhas, já que, se não tiver um mínimo de atividade física, ficará mais sujeito à depressão. Mas, como nessa fase da vida ele também pode apresentar problemas cardíacos, renais e nos ossos, nada de pular ou correr. Aqui o ritmo que vale é devagar e sempre.


9% dos brasileiros são vegetarianos





Vegetarianismo: Vida consciente e mais saudável?


IBGE estima que os vegetarianos já somam 9% da população.


O vegetarianismo, segundo a Sociedade Brasileira de Vegetarianos (SBV), é uma prática alimentar que exclui da dieta todos os tipos de carne (boi, peixe, frutos do mar, porco, carneiro, frango e outras aves) e é baseado no consumo de alimentos de origem vegetal com ou sem o consumo de laticínios e/ou ovos. A prática está crescendo no Brasil. As estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que eles já somam 9% da população. Os proprietários de restaurantes, lanchonetes e vegetarianos percebem que o mesmo está acontecendo em Sergipe.


Victor Balde (foto acima), fotógrafo e vegetariano há oito anos, diz que começou sendo, somente, vegetariano e hoje é vegano. “Veganismo é o estilo de vida que não explora nenhuma forma de sofrimento animal, utilizando-se dos boicotes aos diversos produtos/serviços que financiem o maltrato com animais, tornando-os meras mercadorias”, explica Victor.


Victor diz que se tornou vegetariano porque buscou se informar sobre os processos envolvidos na comercialização da carne. “Vi o que acontecia por trás da industria da carne e vi que era possível viver sem financiar o maltrato de animais para prazeres fúteis, como a alimentação composta por bichos, uma determinada vestimenta ou determinado cosmético que é testado em animais”, comenta o fotógrafo.


Para Sâmia Scaranto, administradora e vegetariana há aproximadamente três anos, o vegetarianismo é uma forma de levar a vida baseada na ética e no comprometimento com o bem estar do planeta, das pessoas e dos animais. Ela conta ainda que a adesão à prática alimentar aconteceu gradativamente, retirando primeiro as carnes vermelhas, depois as brancas.



Sâmia conta, assim como Victor, que decidiu aderir ao vegetarianismo após assistir documentários e pesquisar sobre os problemas causados ao planeta, por conta da forma de produção de carne. “Decidi ser vegetariana após assistir o documentário ‘A carne é fraca’, do Instituto Nina Rosa. No documentário, é visto tudo que envolve o consumo da carne, desde o desequilíbrio ecológico, proporcionado pelo desmatamento da mata atlântica e agora da amazônia destruindo habitats, para criar pasto e para o cultivo da plantação de soja, onde a maior parte direcionada para a fabricação de ração de gado ao invés de ser para consumo humano, até as cenas reais desses criadouros de animais usados para consumo humano (frangos, porcos e bois) onde esses animais são tratados como coisas, não podem desenvolver seu comportamento natural”, explica a administradora.



A professora do departamento de zootecnia da Universidade Federal de Sergipe, Ângela Cristina, também tem uma péssima visão dos abatedouros, mesmo sendo carnívora. “A grande maioria dos abatedouros não é fiscalizada, embora todos eles tenham um médico veterinário. A crueldade com os animais é muito grande e é desnecessária. Além da falta de higiene que existe, isso é inadmissível”, diz a professora.



Para Ângela, existem dois viés que precisam ser melhorados nos abatedouros: “um, da higienização, e, o outro, do tratamento que é dado aos animais que são seres que sentem medo, dor, pavor, estresse, que querem fugir diante da situação que se encontram”.



Ela conta que a maneira correta de fazer o abate é utilizando uma pistola pneumática, atirando diretamente na fronte do animal, para que ele seja insensibilizado. “O animal antes de ser abatido tem que ser insensibilizado, porque, na verdade, o animal morre não por conta de uma pancada na cabeça ou por um choque, ele morre por conta da sangria e, para esse animal ser sangrado de forma humanitária, não tem necessidade de sangrá-lo consciente, é muito sofrimento. Após a insensibilização é que ele deve ser sangrando porque, assim, ele não percebe o ato, ele vai morrer inconsciente sem se debater e sem se agonizar”, explica Cristina.



Ela conta que, atualmente, procura saber a procedência das carnes com as quais se alimenta e só compra o produto se souber que os animais são abatidos em locais higienizados e capacitados a fazer o abate humanitário.



Leia matéria na íntegra:

7.5.12

Um dia sem carne





Um dia por semana sem comer carne nem peixe para travar as alterações climáticas. A campanha Meatless Monday, que mobiliza mais de 20 países, arranca em Portugal.

A mudança de hábitos alimentares pode ter um grande impacto na protecção ambiental, na saúde e na carteira. Uma campanha internacional, iniciada nos EUA e agora em marcha em 24 países, apela ao corte do consumo de carnes por um dia. Às segundas-feiras.

Paul McCartney e as filhas, Stella e Mary, são os rostos mais visíveis destas Meatless Mondays, às quais já aderiram Bryan Adams, Sheryl Crow, Gwyneth Paltrow e Kevin Spacey. «Estamos a dar grandes passos para a redução dos problemas ambientais associados à indústria pecuária. Além de darmos um impulso à saúde, com a vantagem adicional de que os vegetais custam menos do que a carne», explica McCartney na página britânica do movimento (www.meatfreemondays.com).

A produção de carne disparou nas últimas décadas e é insustentável manter padrões de consumo tão elevados. «A pecuária intensiva é responsável por 18% da emissão de gases com efeito de estufa, como o metano, que contribui para o aquecimento global 23 vezes mais do que o dióxido de carbono. Cerca de 70% do solo arável mundial destina-se a alimentar gado e 70% da desflorestação da selva amazónica deve-se à criação de pastagens e ao cultivo de soja como ração», lembra Paulo Borges, mentor da iniciativa em Portugal.

Comer menos carne é uma das medidas mais rápidas e eficazes para combater o aquecimento global, defendeu Rajendra Pachauri, Nobel da Paz e presidente do Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas: «Há uma grande emissão de gases com efeito de estufa no processo para se comer um bife, que começa com o alto consumo de pasto e cereais e a água necessária para criar uma vaca». Em declarações aos defensores de uma Segunda Sem Carne, no Brasil, Rajendra referiu ainda os gastos de energia com as câmaras frigoríficas que guardam este alimento e depois a despesa com o transporte e a própria confecção.

Estudos mostram que a produção de um quilo de carne de vaca liberta mais gases com efeito de estufa do que conduzir um carro e deixar todas as luzes de casa ligadas durante três dias. São necessários entre 13 a 15 quilos de cereais e leguminosas, e 15 mil litros de água potável, para produzir apenas um quilo de carne de vaca. A criação de animais para abate absorve demasiados recursos, que podiam ser usados no combate à fome, advertem as Nações Unidas.

Do slogan de guerra à cozinha de chef

O mote Meatless Monday é o velho slogan usado nos Estados Unidos durante a I Grande Guerra, que apelava à privação da carne à segunda-feira, a par de outros racionamentos, num esforço para suportar as tropas norte-americanas e apoiar a Europa, faminta e destruída.

Na época, cunharam-se moedas com este slogan, distribuíram-se folhetos e livros de receitas com menus alternativos. Em 2003, o lema renasceu em prol de uma vida mais saudável e em defesa do planeta. A cidade de Gent, na Bélgica, foi a primeira a aderir oficialmente ao ‘dia vegetariano’, seguindo-se São Francisco e outras localidades nos Estados Unidos.

A onda verde avança com chefs a reinventarem pratos irresistíveis sem carne. _É o caso dos míticos Jamie Oliver e u_Mario Batali, que participam no Meat Free Monday Cookbook, acabado de chegar às livrarias britânicas e norte-americanas. O livro de Paul McCartney, escrito em colaboração com as filhas, propõe um menu vegetariano completo para todas as segundas-feiras do ano, com as receitas favoritas da família e contribuições de celebridades.

Em Portugal, Rui Reininho é uma das figuras públicas que apoiam a campanha (www.2semcarne.com): «Há algum tempo que evito as carnes vermelhas e brancas; não são uma boa energia para mim. E ao domingo e à segunda-feira procuro fazer uma espécie de desintoxicação. Nada que os católicos não façam há muito, com o jejum e a abstinência», comenta o músico.

Quando era criança, Reininho acompanhava a mãe e o padrinho no trabalho e diz que foi criado a visitar matadouros e feiras de gado. «Sei o que isso representa ainda nos meus pesadelos», conta.

A actriz Sandra Cóias há muito que aplica os preceitos do vegetarianismo: «Não compreendo como o ser humano é capaz de criar e abater os animais de forma brutal. Mal tive a noção de que era possível viver sem os incluir na minha alimentação, decidi de imediato fazê-lo».

O guitarrista Joel Xavier e o coreógrafo César Augusto Moniz são outros dos nomes que apoiam a iniciativa, dinamizada pelas associações vegetarianas portuguesas e pelo PAN, o Partido pelos Animais e pela Natureza.

Proteínas a mais, saúde a menos

A carne e o peixe não são obrigatórios no prato, «menos ainda a todas as refeições e nas quantidades exageradas a que estamos habituados», reconhece a nutricionista Inês Gil Forte. A própria dieta mediterrânica vai mais longe do que esta campanha ao recomendar carne branca ou peixe «apenas duas vezes por semana e carne vermelha menos de uma vez por mês. Quanto aos ovos, até quatro por semana». As refeições devem girar «em torno dos produtos hortícolas», defende a nutricionista, «da combinação de cereais e leguminosas, que têm uma excelente concentração de aminoácidos».

Voltar ao arroz com feijão, às saladas de grão, às lentilhas e optar por cereais integrais e frutos secos é uma boa escolha à mesa.

«Ainda persiste a ideia de que apenas comendo grandes quantidades de carne ou peixe se consegue obter a proteína necessária e ter saúde, o que não é, de todo, verdade», assegura a nutricionista. Cada vez mais, a carne surge associada ao risco de desenvolver doenças cardíacas e vários tipos de cancro.

A campanha Segundas Sem Carne sai à rua com sugestões de receitas, alertando para «o impacto que o consumo excessivo de carne tem sobre a saúde humana, o ambiente e os animais».

Nas palavras de Mc- Cartney, «esta é uma mudança significativa ao alcance de qualquer um». Adiar a decisão? Até quando?

12.4.12

CQC




Olha que coisa mais “tchuc” esse cachorrinho. Você gostaria de adotá-lo? Pois então envie um e-mail para protesteja2012@gmail.com com o seu telefone para a gente entrar em contato. Tomara que não faltem pretendentes!


Calma, vamos explicar. Para proteger esses animais indefesos, que só precisam de um pouco de amor e atenção, o CQC decidiu tomar uma atitude. “Proteste Já vai ajudar cãozinhos a encontrar um lar”, contou o nosso comandante Marcelo Tas através do Twitter.


Para ajudar na nossa matéria, é muito importante que alguém adote esse bebê lindo da foto. O repórter Oscar Filho já está trabalhando na produção. Quem se habilita?


10.4.12

Benefícios do vegetarianismo



Dieta equilibrada ajuda a perder peso e prevenir doenças.

O vegetarianismo, dieta à base de proteínas vegetais, têm atraído cada vez mais adeptos sejam influenciadas por saúde ou preocupação com sustentabilidade até por ética e religião.

“Estudos mostram que uma dieta vegetariana diminui o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e câncer, mas para isso, é necessário que a alimentação seja equilibrada e variada” aconselha Flávia Morais, nutricionista da rede Mundo Verde.

Para um cardápio vegetariano saudável deve-se substituir a gordura saturada pela insaturada, tomar cuidado com o excesso de carboidratos refinado, doces e frituras, comer bastante fibra - encontrada nos grãos integrais e hortaliças - além de optar por alimentos ricos em fitoquímicos antioxidantes e em vitaminas e minerais, como as frutas e verduras.

Flávia destaca, ainda, a importância de se consumir a quantidade diária necessária de proteínas - encontradas na soja e derivados, quinua, amaranto, chia, leguminosas mais cereais integrais, oleaginosas - e ferro, cujos exemplos de fontes em alimentos de origem vegetal são folhas verde escuras, feijões e algas marinhas, entre outros. “O corpo absorve menos o ferro encontrado em alimentos de origem vegetal. A vitamina C ajuda a potencializar a absorção”, completa Flávia.

Este tipo de dieta pode ser uma opção também para gestantes e crianças. Nesses períodos, porém, como as necessidades nutricionais aumentam, a atenção deve ser redobrada e é necessário que a dieta seja acompanhada por profissional, para que se elabore o plano alimentar adequado, bem como, sejam indicados suplementos, caso necessário. O acompanhamento também é necessário quando o vegetariano pratica atividade física.

Existem variações na alimentação vegetariana, os lactovegetarianos, que incluem no cardápio leite e derivados, os ovolactovegetarianos, que comem também ovos e os vegans, que excluem todos os alimentos de origem animal do cardápio. Os adeptos do veganismo precisam suplementar a alimentação com ferro, vitamina B12 – encontrada principalmente em carne - e ômega 3.

É interessante fazer rotineiramente exames de sangue, ao optar por essa dieta. Assim é mais identificar deficiências nutricionais e a necessidade do uso de suplementos.

A rede Mundo Verde -A Mundo Verde, maior rede de lojas especializadas em produtos naturais, orgânicos e para o bem-estar da América Latina é referência em qualidade de vida e alimentação saudável. São mais 200 lojas no Brasil, distribuídas por 24 estados, o Distrito Federal e também duas unidade em Portugal. A rede oferece ainda o serviço gratuito Alô Nutricionista, para esclarecimentos de dúvidas, dicas e orientações através do telefone 0800-022 25 28.



2.4.12

Bill Clinton



Após se tornar vegano, Bill Clinton recomenda livros de dietas saudáveis.


O ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, tem dado apoio a escritores que escrevem livros sobre dietas saudáveis, entre eles The Blood Sugar Solution: The UltraHealthy Program for Losing Weight, Preventing Disease, and Feeling Great Now, de autoria do Dr. Mark Hyman, que será lançado em breve.


Clinton perdeu cerca de 12 quilos em menos de dois depois de adotar uma dieta vegana após uma cirurgia do coração e em preparação do casamento de sua filha Chelsea, que é vegetariana. Veganos compõem 1% da população dos Estados Unidos enquanto os vegetarianos (que comem ovos e laticínios) perfazem cerca de 3.2% do total.

Clinton veio a público com sua dieta a base de plantas em 2010 quando foi entrevistado por Wolf Blitzer da CNN. “Eu vivo de grãos, legumes, fruta. Eu bebo um suplemento de proteína toda manhã. Nada de laticínios. Mudou meu metabolismo completamente. Eu perdi 12 quilos e voltei a ter o peso que tinha na época de escola,” ele disse na época.

Não faça como Bill Clinton e espere ter problemas cardíacos para tornar-se vegano. Torne-se vegano agora, pelos animais, por sua saúde e pelo planeta, já que essa é a dieta com uma das menores pegadas de carbono.


"Não" à carne



Os veganos compõem um dos grupos mais radicais dos adeptos à filosofia vegetariana por não consumirem nenhum produto ou subproduto de origem animal. Porém, o que nem todos sabem é que com uma dieta destas é sim possível ter uma alimentação saudável e, de quebra, garantir benefícios para a saúde e para a beleza.

A nutricionista Mariana Marchetti afirma que no reino vegetal podem ser encontrados praticamente todos os nutrientes para a adoção de um cardápio saudável. A única exceção fica por conta da vitamina B12, sendo, portanto, necessária a sua ingestão através de suplementos

De acordo com a nutricionista, assim como acontece com as pessoas que comem carne, os veganos devem balancear corretamente a quantidade de proteína, cálcio, ferro, zinco, ômega 3 e principalmente vitamina B12 para que não apresentem problemas de saúde.


"Os veganos não têm maior deficiência proteica ou de ferro quando comparados aos onívoros, como muitos ainda pensam. O que é constatado, com base em estudos, é a melhora da saúde em diversos aspectos, pois quem é vegetariano apresenta, de um modo geral, menor taxa de colesterol, menor pressão arterial e menos chance de apresentar diabetes, obesidade, osteoporose, doenças renais e até mesmo alguns tipos de câncer", diz.


Carlos Tostes, de 40 anos, é vegano há oito anos e sócio-proprietário de um café vegetariano, em Maringá. Ele conta que o número de pessoas que simpatizam com o vegetarianismo cresce a cada dia e destaca que com reeducação alimentar e criatividade a comida vegana é tão diversa e suculenta como qualquer outra.


"Em nosso café, por exemplo, temos doces, sucos, lanches, salgados, cachorro-quente e um cardápio extremamente variado e pronto para atender os mais diferentes paladares. Com uma alimentação consciente, é extremamente viável comer bem e viver de forma saudável", assegura.


Além de fazer bem para a saúde, outro fator comemorado pelos veganos (e vegetarianos de um modo geral) é que eles ingerem menos toxinas e mais fibras e antioxidantes. Pontos no quesito beleza da pele e dos cabelos.


A historiadora Natália Fernanda de Oliveira, de 23 anos, é vegana há um ano e meio e comprova na prática esses benefícios. "Antes de aderir ao veganismo, eu tinha bastante espinhas no rosto, sentia meu cabelo e pele oleosos e convivia com baixos níveis de ferro no sangue. Hoje eu já não tenho mais esses problemas", garante.


Contudo, se você foi seduzido pela dieta vegana e quer abandonar os hábitos alimentares regados a churrascos, a dica é procurar um nutricionista. Isso porque somente ele poderá elaborar um cardápio individualmente balanceado, garantindo assim o consumo de todos os nutrientes necessários para a manutenção da saúde. 


"Seguir uma dieta vegetariana não é complicado, mas alguns detalhes são importantes para que tudo caminhe bem", alerta Mariana.


29.3.12

Carências nutricionais




Nutricionista da farmácia Desejo Saúde ensina o que fazer para não ter carências nutricionais.


No lugar do leite animal, eles usam o leite de soja. Queijo, só se for tofu. Laticínios, mel, ovos, carne e qualquer outro alimento de origem animal passam longe da dieta vegana. O veganismo não é apenas uma dieta que restringe alimentos e produtos de origem animal. Trata-se de uma filosofia de vida movida pelos direitos dos animais. 


O movimento teve origem nos Estados Unidos e tem até uma data comemorativa: 1 de novembro, o Dia Mundial Vegano. Os adeptos do veganismo boicotam o uso de qualquer produto  de origem animal. Na alimentação, consomem basicamente frutas, legumes, vegetais, hortaliças, cereais, cogumelos e outros alimentos, industrializados ou não, que não levem ingredientes de origem animal. É difícil dissociá-lo de vertentes do vegetarianismo, por causa de algumas similaridades. 


As dietas que restringem o consumo de carne animal vem ganhando notoriedade entre os brasileiros. As estimativas do IBGE sugerem que 9% da população é adepta de algum tipo de vegetarianismo ou veganismo. No entanto, existe o temor dos que consideram abolir a carne do prato de sofrer algum tipo de carência nutricional. Afinal, os alimentos de origem animal fornecem nutrientes importantes para saúde. A carne vermelha é uma das principais fontes de ferro.


Alessandra Rocha, nutricionista da farmácia Desejo Saúde (http://wwwdesejosaude.com.br), afirma que uma regimes alimentares que excluem todos os tipos de carne podem inspirar cuidados com relação à ingestão de vitamina B12, nutriente encontrado quase que exclusivamente em alimentos de origem animal. “A vitamina B12 é encontrada em abundância na carne animal e estocada, principalmente, no fígado. A deficiência deste nutriente pode provocar anemia e outros problemas de saúde”, ela diz.  


A vitamina B12 pode ser encontrada em suplementos alimentares. “A suplementação de vitamina B12 deve ser prescrita pelo médico ou nutricionista”, Alessandra alerta. 


O cálcio, principal nutriente do leite e seus derivados, pode ser substituído com mais facilidade. De acordo com a nutricionista, ele pode ser encontrado em vegetais de coloração verde-escura (brócolis, couve e quiabo), que ainda vêm acompanhados de outros nutrientes importantes, como a vitamina K e o potássio; em frutas secas (uva-passa, figo e damasco), castanhas e sementes (nozes, amêndoas, avelãs, gergelim, semente de girassol) e nas leguminosas (soja, lentilha, grão-de-bico, feijão, ervilha), mais populares no cardápio do brasileiro. 


“A alimentação vegana é mais rica em potássio e vitamina K, e pobre em sódio. Estes fatores beneficiam bastante a saúde óssea”, afirma Alessandra. 


Quando o plano alimentar é bem conduzido e, de preferência, orientado por um nutricionista, as chances de desenvolver déficits nutricionais são mínimas. Bruno Borazanian, 25, é vegano há 5 anos e nunca sofreu nenhum tipo de carência nutricional. “Tornei-me “vegan” por saber que o consumo de carne poderia ser o causador de algumas doenças da minha família. Com o tempo, descobri outros bons motivos, como o funcionamento da indústria de animais, por exemplo, para manter o novo hábito”, diz. 


Para quem está pensando em aderir ao movimento, a dica é, antes de qualquer coisa, buscar orientação de um nutricionista e checar se há predisposição à anemia ou déficits nutricionais. “Conversar com outros vegans e procurar receitas veganas na internet me ajudou bastante. Dessa forma, pude melhorar e variar minha alimentação”, diz Borazanian. 


Ao contrário do que alguns imaginam, a dieta vegana não requer alto custo. Os produtos vegans já podem ser encontrados em supermercados ou lojas especializadas. Como este mercado está em ascensão, a variedade dos produtos está aumentando e os preços, diminuindo.


Fundada em 2007, 100% nacional e com a farmácia física localizada na movimentada Rua do Oratório, em São Paulo, a Sare mantém duas farmácias online com portfólios distintos e complementares: Sare Drogarias e Desejo Saúde. A navegação nos sites da Sare Drogarias é simples. Todo o  processo de cadastramento e compra não leva mais de alguns minutos e o sistema de pagamento é seguro. Na tela de finalização do pedido o cliente escolhe a modalidade de frete de acordo com os valores e prazos que deseja. A Sare mantém parcerias com os principais laboratórios nacionais e estrangeiros e disponibiliza na Internet um completo portfolio de medicamentos e produtos para a saúde, que são entregues diariamente para todo o território nacional. Para mais informações acesse: http://www.saredrogarias.com.br e http://www.desejosaude.com.br. Para concorrer a várias promoções, curta a página da Sare no Facebook (http://www.facebook.com/drogariaonline) e siga a Sare no Twitter: @saredrogarias.


27.3.12

Curso Direito dos Animais (SP)



Protetores, voluntários de ONGs, médicos veterinários, proprietários de pet shops, agentes públicos, advogados, jornalistas, estudantes e demais profissionais que tenham interesse em obter maior conhecimento acerca dos direitos dos animais podem participar do curso de Direito dos Animais, realizado no Anfiteatro das Faculdades Claretianas e com carga horária de 35 horas.


As atividades começam no dia 31 de março e as vagas são limitadas.


Segundo o professor e advogado Mauro Cerri Neto, responsável pelo curso e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil de Rio Claro (SP), o objetivo das aulas é fomentar o debate sobre os direitos dos animais, enfatizando questões sobre o combate aos maus-tratos, alternativas ao uso de animais na pesquisa e ensino, vegetarianismo e veganismo, uso de animais em rituais religiosos, atuação das ONGs, responsabilidades do poder público na tutela, guarda responsável, comércio de animais e importância da educação.


“Uma das atribuições da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais é justamente fomentar o debate acerca destas questões, motivo pelo qual a Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Extensão - Funep (promotora do evento) conta com o apoio da OAB”, enfatiza Cerri.


O advogado destaca que fazem parte do corpo docente do curso autoridades (promotor de justiça, delegada de polícia, deputado estadual, capitão da polícia militar), ativistas e advogados.


“O curso conta com profissionais bem renomados na área. Para o público em geral, o docente mais conhecido é o zootecnista Alexandre Rossi, apresentador do Programa da Rede Record ‘Dr. Pet’”.


Para aqueles ligados à causa animal, também são de destaque o deputado estadual Feliciano Filho (PV), o promotor de justiça Laerte Levai, a ativista Nina Rosa Jacob (fundadora de um dos principais institutos de defesa animal no Brasil), a delegada de polícia Rosana Mortari (da Delegacia de Proteção aos Animais de Campinas, a primeira criada no Estado de São Paulo).


As inscrições são feitas diretamente no site da Funep: www.funep.org.br/eventos. A taxa de inscrição é de R$ 294,00 (3 parcelas de R$ 98,00).


“Para cada inscrição efetuada, a empresa Manfrim - SpecialDog doará 20 quilos de ração, os quais serão igualmente distribuídos entre as seguintes entidades: ONG Vira Lata Vira Vida, Grupo Patinhas de Anjo, Grupo de Apoio e Defesa dos Animais (Gada) e Associação Educativa de Proteção Animal (Aepa)”, afirma Cerri.