29.3.12

Carências nutricionais




Nutricionista da farmácia Desejo Saúde ensina o que fazer para não ter carências nutricionais.


No lugar do leite animal, eles usam o leite de soja. Queijo, só se for tofu. Laticínios, mel, ovos, carne e qualquer outro alimento de origem animal passam longe da dieta vegana. O veganismo não é apenas uma dieta que restringe alimentos e produtos de origem animal. Trata-se de uma filosofia de vida movida pelos direitos dos animais. 


O movimento teve origem nos Estados Unidos e tem até uma data comemorativa: 1 de novembro, o Dia Mundial Vegano. Os adeptos do veganismo boicotam o uso de qualquer produto  de origem animal. Na alimentação, consomem basicamente frutas, legumes, vegetais, hortaliças, cereais, cogumelos e outros alimentos, industrializados ou não, que não levem ingredientes de origem animal. É difícil dissociá-lo de vertentes do vegetarianismo, por causa de algumas similaridades. 


As dietas que restringem o consumo de carne animal vem ganhando notoriedade entre os brasileiros. As estimativas do IBGE sugerem que 9% da população é adepta de algum tipo de vegetarianismo ou veganismo. No entanto, existe o temor dos que consideram abolir a carne do prato de sofrer algum tipo de carência nutricional. Afinal, os alimentos de origem animal fornecem nutrientes importantes para saúde. A carne vermelha é uma das principais fontes de ferro.


Alessandra Rocha, nutricionista da farmácia Desejo Saúde (http://wwwdesejosaude.com.br), afirma que uma regimes alimentares que excluem todos os tipos de carne podem inspirar cuidados com relação à ingestão de vitamina B12, nutriente encontrado quase que exclusivamente em alimentos de origem animal. “A vitamina B12 é encontrada em abundância na carne animal e estocada, principalmente, no fígado. A deficiência deste nutriente pode provocar anemia e outros problemas de saúde”, ela diz.  


A vitamina B12 pode ser encontrada em suplementos alimentares. “A suplementação de vitamina B12 deve ser prescrita pelo médico ou nutricionista”, Alessandra alerta. 


O cálcio, principal nutriente do leite e seus derivados, pode ser substituído com mais facilidade. De acordo com a nutricionista, ele pode ser encontrado em vegetais de coloração verde-escura (brócolis, couve e quiabo), que ainda vêm acompanhados de outros nutrientes importantes, como a vitamina K e o potássio; em frutas secas (uva-passa, figo e damasco), castanhas e sementes (nozes, amêndoas, avelãs, gergelim, semente de girassol) e nas leguminosas (soja, lentilha, grão-de-bico, feijão, ervilha), mais populares no cardápio do brasileiro. 


“A alimentação vegana é mais rica em potássio e vitamina K, e pobre em sódio. Estes fatores beneficiam bastante a saúde óssea”, afirma Alessandra. 


Quando o plano alimentar é bem conduzido e, de preferência, orientado por um nutricionista, as chances de desenvolver déficits nutricionais são mínimas. Bruno Borazanian, 25, é vegano há 5 anos e nunca sofreu nenhum tipo de carência nutricional. “Tornei-me “vegan” por saber que o consumo de carne poderia ser o causador de algumas doenças da minha família. Com o tempo, descobri outros bons motivos, como o funcionamento da indústria de animais, por exemplo, para manter o novo hábito”, diz. 


Para quem está pensando em aderir ao movimento, a dica é, antes de qualquer coisa, buscar orientação de um nutricionista e checar se há predisposição à anemia ou déficits nutricionais. “Conversar com outros vegans e procurar receitas veganas na internet me ajudou bastante. Dessa forma, pude melhorar e variar minha alimentação”, diz Borazanian. 


Ao contrário do que alguns imaginam, a dieta vegana não requer alto custo. Os produtos vegans já podem ser encontrados em supermercados ou lojas especializadas. Como este mercado está em ascensão, a variedade dos produtos está aumentando e os preços, diminuindo.


Fundada em 2007, 100% nacional e com a farmácia física localizada na movimentada Rua do Oratório, em São Paulo, a Sare mantém duas farmácias online com portfólios distintos e complementares: Sare Drogarias e Desejo Saúde. A navegação nos sites da Sare Drogarias é simples. Todo o  processo de cadastramento e compra não leva mais de alguns minutos e o sistema de pagamento é seguro. Na tela de finalização do pedido o cliente escolhe a modalidade de frete de acordo com os valores e prazos que deseja. A Sare mantém parcerias com os principais laboratórios nacionais e estrangeiros e disponibiliza na Internet um completo portfolio de medicamentos e produtos para a saúde, que são entregues diariamente para todo o território nacional. Para mais informações acesse: http://www.saredrogarias.com.br e http://www.desejosaude.com.br. Para concorrer a várias promoções, curta a página da Sare no Facebook (http://www.facebook.com/drogariaonline) e siga a Sare no Twitter: @saredrogarias.


27.3.12

Curso Direito dos Animais (SP)



Protetores, voluntários de ONGs, médicos veterinários, proprietários de pet shops, agentes públicos, advogados, jornalistas, estudantes e demais profissionais que tenham interesse em obter maior conhecimento acerca dos direitos dos animais podem participar do curso de Direito dos Animais, realizado no Anfiteatro das Faculdades Claretianas e com carga horária de 35 horas.


As atividades começam no dia 31 de março e as vagas são limitadas.


Segundo o professor e advogado Mauro Cerri Neto, responsável pelo curso e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil de Rio Claro (SP), o objetivo das aulas é fomentar o debate sobre os direitos dos animais, enfatizando questões sobre o combate aos maus-tratos, alternativas ao uso de animais na pesquisa e ensino, vegetarianismo e veganismo, uso de animais em rituais religiosos, atuação das ONGs, responsabilidades do poder público na tutela, guarda responsável, comércio de animais e importância da educação.


“Uma das atribuições da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais é justamente fomentar o debate acerca destas questões, motivo pelo qual a Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Extensão - Funep (promotora do evento) conta com o apoio da OAB”, enfatiza Cerri.


O advogado destaca que fazem parte do corpo docente do curso autoridades (promotor de justiça, delegada de polícia, deputado estadual, capitão da polícia militar), ativistas e advogados.


“O curso conta com profissionais bem renomados na área. Para o público em geral, o docente mais conhecido é o zootecnista Alexandre Rossi, apresentador do Programa da Rede Record ‘Dr. Pet’”.


Para aqueles ligados à causa animal, também são de destaque o deputado estadual Feliciano Filho (PV), o promotor de justiça Laerte Levai, a ativista Nina Rosa Jacob (fundadora de um dos principais institutos de defesa animal no Brasil), a delegada de polícia Rosana Mortari (da Delegacia de Proteção aos Animais de Campinas, a primeira criada no Estado de São Paulo).


As inscrições são feitas diretamente no site da Funep: www.funep.org.br/eventos. A taxa de inscrição é de R$ 294,00 (3 parcelas de R$ 98,00).


“Para cada inscrição efetuada, a empresa Manfrim - SpecialDog doará 20 quilos de ração, os quais serão igualmente distribuídos entre as seguintes entidades: ONG Vira Lata Vira Vida, Grupo Patinhas de Anjo, Grupo de Apoio e Defesa dos Animais (Gada) e Associação Educativa de Proteção Animal (Aepa)”, afirma Cerri.

25.3.12

Vivissecção





Sinais de mudança 


Por ora, é nas instituições de ensino que os primeiros passos em direção à substituição do uso de animais pelas novas tecnologias mais se fazem sentir no Brasil. "Como se trata apenas de ilustrar conhecimentos já sabidos, as práticas com animais se tornam obsoletas frente a grande diversidade de recursos tecnológicos disponíveis hoje", observa Tréz.


Em São Paulo, o uso de cobaias em aulas práticas foi proibido na Faculdade de Medicina do ABC com a emissão de uma portaria em 2007. A médica Nédia Hallage, professora de Infectologia na faculdade, conta que, em um primeiro momento, alguns alunos e professores duvidaram dos benefícios da mudança por achar que ela comprometeria a qualidade das disciplinas. A mesma reação foi observada pelo professor Emerson Contesini na Faculdade de Medicina Veterinária da UFRGS (FAVET), onde as mudanças iniciaram há cerca de 10 anos e foram intensificadas com a aprovação da Lei Arouca. No entanto, o uso dos métodos substitutivos não só não prejudicou as condições de ensino como auxiliou na sensibilização dos alunos. "Não houve nenhuma perda didática. Por ele não ter que sacrificar um ser vivo, o que tivemos foi a humanização do aluno das áreas da saúde", explica Nédia.


Na Faculdade de Medicina do ABC, os animais de pequeno porte foram substituídos por modelos computadorizados nas disciplinas de farmacologia e fisiologia. Já no aprendizado de técnica cirúrgica, os modelos são cães embalsamados, mortos por causas naturais e doados para a instituição. A conservação dos cães também é utilizada pela UFRGS, além de um extenso trabalho com recursos audiovisuais. "Adquirimos máquina fotográfica e filmadora para produzir filmes e fotos didáticas. Meus orientandos de doutorado, com alguns alunos da graduação, já iniciaram um piloto de execução de fotos e filmes para as aulas e a proposta é depois incluir na página da FAVET", conta o professor Emerson. A discussão sobre métodos substitutivos para o ensino cirúrgico também compõe uma disciplina do programa de pós-graduação da universidade desde 2006, inclusive estimulando os alunos a apresentar seu próprio método.


As novas tecnologias ainda promoveram a aproximação de alunos que não concordam com a vivissecção. "Antes, alguns alunos se recusavam a assistir às aulas por causa dos maus-tratos ao animal. Há 30 anos, tinha aulas que eu não conseguia assistir porque me causavam muito sofrimento", conta a professora Nédia. Ela avalia as iniciativas como muito importantes para a humanização dos profissionais. "Quanto mais se difundir que essa prática não é necessária, que não há comprometimento na qualidade das aulas, melhor para o ensino no Brasil."


22.3.12

Momentos difíceis


Animais de estimação ajudam donos a enfrentarem momentos difíceis.

Estudo fez constatações curiosas a respeito dos benefícios que um bichinho de estimação pode trazer à vida de seus donos.

Ter um animal de estimação traz benefícios aos seus donos. Até aí, não há novidade alguma. No entanto, um estudo publicado na edição de março do "Journal of Personality and Social Psychology" foi além e descobriu que conviver com um bichinho satisfaz a necessidade social tanto quanto estar com um melhor amigo humano.

A pesquisa passou por três diferentes etapas. Na primeira, estudou-se como ter um animal de estimação pode influenciar no bem-estar humano. Para isso, os pesquisadores fizeram uma série de perguntas comportamentais para donos e não donos de animais. O resultado já era de se esperar: as pessoas que possuíam um bichinho tinham maior autoestima, se exercitavam mais e tendiam a ser menos solitárias do que os demais.

Procurando sair do óbvio, os pesquisadores partiram para um segundo teste, apenas com os donos de cachorros: o quanto o animal poderia preencher a vida social. Foram repetidas as análises anteriores, mas adicionando perguntas da relação entre o dono e o cachorro, além da avaliação comportamental de ambos. Os resultados comprovaram que os cães que eram mais ativos, menos agressivos e de personalidade mais alegre eram melhores vistos por seus donos, trazendo bem-estar.

No terceiro estudo, os participantes foram induzidos a experimentar sentimentos de solidão e isolamento social ao descreverem situações negativas que passaram em suas vidas. Em seguida, foi pedido para que escrevessem sobre o animal de estimação e o melhor amigo, descrevendo as relações com cada um individualmente. Foi, então, descoberto que os animais podem compensar a negatividade de experiências de rejeição tão bem quanto um melhor amigo humano. Portanto, os animais podem ser grandes aliados em momentos difíceis, ajudando psicologicamente e fisicamente os seus donos.

16.3.12

Juvegan




Juventinos e veganos: a torcida que luta pelos direitos dos animais.


Juvegan foi fundada em 2007 e divulga mensagem sobre a filosofia do veganismo. Na Javari, tradições são mantidas com ‘trapo’ e doce típico.

Quando o artista Fabiu Buena Onda chega à Rua Javari, por volta das 15h30m, o time do Juventus já faz seu aquecimento debaixo do sol de uma bela tarde de sábado de carnaval em São Paulo. Ele logo encontra o amigo Carlos Cipro. A dupla de torcedores está ansiosa para o jogo da equipe da Mooca contra o Grêmio Osasco, válido pela Série A-3 do Campeonato Paulista. De mochila nas costas, Fabiu saca uma faixa, um “trapo”, confeccionado por ele próprio: Juvegan, Juventinos Vegetarianos. Mais uma das boas histórias produzidas pela Javari.


– No começo utilizei esse nome, como está na faixa, mas hoje chamamos de Juventude Vegana – esclareceu Fabiu, logo em sua chegada.


O artista leva a postura do veganismo, um conceito mais amplo que o do vegetarianismo – baseado apenas na dieta sem consumo de alimentos de origem animal. O vegano procura abolir qualquer prática que explore animais, e prega a preservação da liberdade e integridade animal, o exercício da não violência, a busca por alternativas aos mais diversos produtos, o não consumismo, entre outras práticas.


A Juvegan não é exatamente uma torcida organizada. Longe disso. É uma ideia que Fabiu teve em novembro de 2007, quando o time disputava o jogo de volta da final da Copa Paulista contra o Linense, ali mesmo na Mooca. A equipe do interior paulista era patrocinada pelo frigorífico Bertin, um dos maiores exportadores de carne do país. O Juventus perdeu o jogo por 3 a 2, mas levou o título graças a um gol no minuto final da partida, aos 49 do segundo tempo, o que levou a Rua Javari ao êxtase. Em meio à alegria, o artista refletiu:


– Algo me incomodou muito na final da Copa Paulista. O patrocinador do Linense era um matadouro, e aquilo foi a gota d’água para mim. Foi um dia especial. Naquele dia surgiu essa ideia diferente de divulgar o veganismo, os direitos dos animais, a consideração com o animal. Você não utilizar o animal como produto, como objeto para seu benefício. E tem sido muito positivo desde então – afirmou Fabiu.



9.3.12

Você beija seu pet?




Beijar seu pet pode ser um risco à saúde, diz estudo.


Os animais podem contaminar os donos com doenças bacterianas.


Proprietários devem ficar atentos com demonstrações exacerbadas de carinho com seus animais de estimação. Matéria publicada no jornal Daily Mail alertou que donos de animais de estimação tiveram uma série de infecções ao confortar seus bichinhos doentes.


Entre os casos relatados, uma das donas lambeu um conta-gotas de mel que havia sido usado para alimentar seu pet, enquanto as proprietárias de dois gatos beijaram seus animais alguns dias antes de os animais morrerem. As proprietárias foram hospitalizadas com doenças respiratórias relacionadas às bactérias encontradas na boca dos animais.


O estudo dos casos, publicados na revista Clinical Infectious Diseases (Clínica de Doenças Infecciosas), mostraram o perigo de dar carinho aos animais em seus últimos dias de vida. O risco é mais iminente hoje, quando os donos consideram seus bichinhos como membros da família. “Suspeito que isso acontece com mais frequência do que sabemos”, afirmou o médico Joseph Myers, da Summa Akron City Hospital em Akron, Ohio, Estados Unidos.


Durante os estudos, ficou claro que os problemas dos donos tinham uma conexão com a infecção causada pela bactéria Pasteurella multocida, transmitida junto com mordidas e arranhões e que causam comumente infecções cutâneas. Segundo o médico, 80% dos gatos e 60% dos cães a possuem. As infecções podem também ocorrer quando animais de estimação mostram sua afeição, ao lamber ou beijar.


Com sistemas imunológicos mais fracos, os bebês e os idosos têm mais probabilidade de contrair as infecções e podem ser incapaz de combatê-las. As três mulheres citadas nos estudos eram todas saudáveis antes da infecção. Os sintomas relatados por elas foram febre, calafrios, dor de garganta e dificuldade de deglutição e respiração. Ainda segundo o estudo, as bactérias dos pets afetaram as vias respiratórias das suas donas. O problema foi combatido com antibióticos e as pacientes se recuperaram em poucos dias.


Médicos que questionaram o estilo de vida das mulheres concluíram que os problemas surgiram a partir do seu animal de estimação. O veterinário Anthony J. Smith, que dirige um hospital de animais na Califórnia, garante que isso não o surpreendeu. "Há um aumento geral na proximidade entre as pessoas e seus animais de estimação. Os donos querem para seus bichinhos os mesmos tipos de serviços e cuidados do que qualquer outro membro da família."





* Postei esta matéria porque concordo que devemos amar e cuidar bem dos nossos animais de estimação, sem nunca esquecer das devidas precauções, ter prudência no convívio, para não trazer riscos para nossa saúde, nem para a deles.

7.3.12

Animais do Pinheirinho




Animais resgatados no Pinheirinho já podem ser adotados em SP.

Dos mais de 500 animais resgatados após a reintegração de posse na comunidade de Pinheirinho, em São José dos Campos (97 km de São Paulo), 195 já estão prontos para serem adotados.

Eles foram atendidos no último dia 26 de fevereiro por 17 veterinários e voluntários que realizaram um mutirão de castração especialmente organizado com os cães e gatos encontrados no recém-demolido Pinheirinho.

A favela passou por uma reintegração de posse em 22 de janeiro, marcada por confrontos entre moradores, Polícia Civil e Guarda Civil Municipal. No terreno, que tinha 1,3 milhão de metros quadrados, viviam cerca de 9.000 pessoas.

O período de reabilitação dos animais durou cerca de 40 dias. Agora os bichos estão devidamente esterilizados (castrados) e serão colocados para adoção em feiras e na sede do Centro de Adoção Natureza em Forma, localizada na rua General Jardim, 234, no centro de São Paulo.

Segundo Luli Sarraf, responsável pelo projeto "Celebridade Vira-Lata", que patrocinou as castrações, a maior parte dos animais resgatados da área não era de ninguém, nasceram na comunidade e sobreviviam da caridade dos moradores. "Sempre que ocorre a desocupação de uma área carente, centenas de animais não-domiciliados aparecem", afirma.

A ação contou também com a participação da ONG Natureza em Forma, de São Paulo, e do CAV (Clube Amigo Vira-Lata), de São José dos Campos. Mais informações sobre a castração de animais podem ser conseguidas no Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo.




* Que Deus abençoe esses protetores.

6.3.12

Coleiras contra Calazar




Alerta para sinais de alergia no cão.


Os cachorros não devem deixar de usar a coleira, mas os seus donos têm de ficar atentos e levar o animal ao veterinário se houver alguma reação.


A meta do uso das coleiras inseticidas nos cachorros é combater o calazar, afastar o mosquito transmissor da doença. Mas, apesar dos supostos benefícios, veterinários alertam para os riscos de alergia e outros efeitos adversos que podem pôr a vida em risco.


Alguns animais têm apresentado, nos últimos dias, sintomas de intolerância à substância química presente. Há, inclusive, a suspeita de óbito de um cachorro após o uso do tal objeto.


O cão faleceu ontem, quatro dias após ter recebido o utensílio que vem sendo distribuído em ações de prevenção da Prefeitura na Capital (Fortaleza/Ceará). Mais de 1.300 suportes foram entregues para a população na semana passada.


Ainda em investigação, o caso chama atenção e serve de alerta para os proprietários: queda do pelo ou coceiras devem ser observadas e, de imediato, retirado o suporte para o posterior uso só em caso de melhora do cenário.


A veterinária Maria de Fátima Ferreira já vinha orientando os clientes a ficarem atentos em caso de falta de vigor e perda de apetite. Entretanto, pede que a população não deixe de usar a coleira, só redobre os cuidados.


"A coleira é, sim, muito segura. É um ótimo meio de prevenção. Mas, como qualquer remédio, pode trazer riscos. Não há por que ter pânico e sair tirando todas as coleiras", afirma.


Suspeita


Flávia (nome fictício), no entanto, não teve tanta sorte: seu cachorro, 12 anos, faleceu ontem. Há suspeitas que o motivo tenha sido a coleira inseticida. Mas, só uma análise clínica e outros exames poderão descartar ou confirmar a suspeita de intoxicação.

"Meu cão era saudável, acompanhado por veterinários regularmente. Após a colocação da coleira, ele começou a sentir dificuldades respiratórias e outros sintomas. Três dias depois, faleceu", conta, entristecida, a dona.


Ela afirma querer saber o real motivo da morte. Denuncia ainda que, na embalagem da coleira distribuída durante ação da Prefeitura, havia indicativo de que objeto estaria fora da validade. "O que mais me dá raiva é que ninguém me orientou", diz.


Com a estilista Tina Teixeira, 30, já foi diferente. Seu cachorro recebeu a tal coleira, apresentou alergias, mas, por rapidez da dona em procurar a ajuda certa, o animal sobreviveu. "Mas, foi horrível demais. O cão tremia muito, ficou bem mole", detalha.


Esclarecimento


Em nota, a MSD Saúde Animal, fabricante do produto, informa que não há casos registrados de óbitos relacionados ao uso da coleira. Segundo a companhia, é uma das ferramentas mais seguras e eficazes na prevenção da leishmaniose visceral, doença que mata mais de 60 mil pessoas em todo o mundo por ano. Os índices de reações adversas são baixíssimos e desaparecem após a retirada. A MSD ressalta que o referido caso do óbito de um cão ainda precisa ser investigado.


2.3.12

Adoção no RN




Precisando de um amigo? Aqui você encontra:







* Gostaria MUITO de divulgar aqui, alguma ONG de proteção animal da cidade de Currais Novos (RN), com animais para adoção. Mas infelizmente não tem. Há alguns anos, um grupo de protetores criou a APAMA (Associação de Proteção Animal e Meio Ambiente), mas não houve apoio do poder público nem da sociedade, que continua achando que um CCZ eficaz, é aquele que atua simplesmente como um “matadouro de cachorros e gatos”, apesar de já estarmos no século XXI. Hoje esses protetores atuam individualmente, nos bastidores, sem nenhuma ajuda ou divulgação, ainda com esperanças que um dia a cidade venha a reconhecer a importância e os benefícios que o trabalho voluntário nesse setor, pode trazer para todos, animais e humanos.